quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ser diferente. Até onde vale?

Ditado por Leonel

Quem ama compreende, ajuda, não critica, não rouba, não inveja, não mata, não fala mal.
E isso, é o que conta no ser humano. Não importa se homem ou mulher, hétero ou homossexual, branco ou negro, rico ou pobre, argentino ou brasileiro.
Cada um vive o que tem de viver, e ninguém vive de forma errada. Vive o que precisa. E o que precisamos é sempre o melhor para nós.
E o melhor, seja o que for, é o que vem para nossas vidas.

Mas a vida dos filhos é dos filhos, e a função dos pais é amá-los, seja qual for o caminho que estiverem percorrendo. É estar presentes sempre que precisarem. É dar a liberdade de agir estando por perto para protegê-los.

Somos todos espíritos e temos sentimentos.
E sentimentos não se apagam com a morte. ... Cabe a nós modificá-los em favor de nossa melhora.
Será que você lamenta mesmo o fato de ter deixado para trás todas essas coisas?
Ou será que existe algo bem mais profundo escondido aí dentro de você, algo que você teme rever?
Ninguém está obrigado a proceder de um jeito que não quer.
O que acontece é que alguem pode ser um espírito demais fraco, inexperiente, despreparado para a vida.

Será que somos iguais, tão iguais que nos tornamos indiferentes ao sofrimento e a dor, achando bem-feito, porque ele teve o que mereceu?

Uma maneira de dizer cada um tem aquilo que merece, a menos que seja comigo, porque só mereço coisas boas, e as ruis acontecem por injustiça?

Toda encarnação e re-encarnação deve ser aproveitada.
De tudo na vida, há de se tirar uma lição, ainda que essa vida seja abreviada por meio de covardia.
Alguem pode apenas desperdiçar um tempo que poderia estar aproveitando em outras experiências, postergando, assim, de maneira inevitável e mais dolorosa, o seu crescimento espiritual.

Crueldade é uma falsa interpretação da ignorância.

Muitas vezes, o espírito pode estar em tal estado de confusão que não consegue nem raciocinar direito, que dirá escolher alguma coisa.
Aí, então, os espíritos encarregados de ajudá-lo traçam planos para sua nova reencarnação e apresentam-no a ele.
Se ele concordar, vive aquela experiência. Se não, pensa-se em outra coisa.

Para amar basta sentir.

Vamos avaliar como está sendo nosso comportamento individual, interno, particular e o que isso poderá colaborar para o bem do próximo e da humanidade. Estamos neste mundo para EVOLUIR.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

RACIONALISTA, até quando?...

Com a colaboração de Jules Boucher:

O Indivíduo deve poder romper a casca mental, isto é, fugir do racionalismo esterilizante, para atingir a transcendência; somente depois de romper essa casca é que se torna possível o acesso ao verdadeiro crescimento.
Todos os símbolos abrem portas, sob a condição de não nos atermos apenas, como geralmente acontece, ás definições morais.
São muitos os que se declaram racionalistas e que qualificam de simbolistas, com nuança pejorativa, aqueles que tomaram consciência do valor do Simbolismo.
Analisando o vocabulário racionalista e contatamos os limites por ele impostos. O Racionalista recusa-se a levar em consideração tudo o que vai além dos limites de seu entendimento. Sua concepção e seu conhecimento do mundo arriscam-se, por isso, a ser consideravelmente anestesiados, à medida de sua inteligência e de seu saber. E essa posição intelectual prova ser realmente lamentável. Tal atitude de limitação, para ser lógica, suportaria uma vasta cultura; desse modo o racionalista comum só pode confiar naqueles que professam sua fé e que considera mais sábios do que ele próprio. Ele pode, portanto, ater-se às leis físicas e psicológicas conhecidas e deve rejeitar tudo o que vem alem dessas leis.
Estranho amesquinhamento de sua concepção do Universo.
O racionalista faz alarde de ser científico e de que não passa de um cientista; ele admite que a Ciência faça conhecer as coisas tais como elas são, que ela resolve todos os problemas e que ela basta para satisfazer todos os desejos da inteligência humana. Para admitir um fato, a ciência exige que ele possa ser repetido à vontade; ela exige também que ele se enquadre em suas leis gerais.
Ora, existe uma série de fenômenos que não satisfaz essas condições e cuja realidade não é, absolutamente, objetiva.
O Racionalista fixa-se em sua concepção e dela faz um dogma, agindo assim como um fanático, exatamente como os fiéis de não importa qual religião, para os quais não existe salvação fora dos dados teológicos que lhes são próprios.
A ciência, afinal, não passa de uma crença que se apóia em hipóteses continuamente renovadas; é inútil e ilusório pedir a ela o que ela não pode dar: conhecimento espiritual.
O conhecimento ou a inteligência do divino não basta para unir os fiéis a Deus; se assim fosse os filósofos, por suas especulações, realizariam a união com os deuses.
É a execução perfeita e superior à inteligência de atos inefáveis, é a força inexplicável dos símbolos que fornece o conhecimento das coisas divinas.