segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PLANEJAMENTO PARA 2.012

Neste momento em que iniciaremos um novo ano com vários planos é importante lembrar uma lição do Mestre Masaharu Taniguchi em Verdades em Oração:

PARA CONCRETIZAR A RIQUEZA
O homem é filho de Deus - herdeiro de todas as coisas boas e belas que pertencem ao mundo. Deus é fonte de riqueza infinita. É um Ser infinitamente rico. Portanto, sendo o homem filho de Deus, quando torna-se prisioneiro da pobreza e vive a sofre, isto não significa que ele seja pobre em sua Imagem Verdadeira. Se está manifestada esta situação no momento, é apenas porque o homem está com a mente obscurecida pela idéia de pobreza, tal como o céu encoberto por nuvens escuras, e com isso limita a sua própria capacidade e não deixa resplandecer no mundo fenomênico a Luz da Imagem Verdadeira. 
Mesmo estando encoberto por nuvens escuras, a luz do sol continua a brilhar por trás delas.
Do mesmo modo, o homem - Imagem Verdadeira _ continua sempre próspero, sendo absolutamente impossível tornar-se pobre. Para que a riqueza se manifeste no mundo fenomênico, basta ELIMINAR AS ILUSÕES DA MENTE, EXPULSAR AS "NUVENS" DE AUTO-LIMITAÇÃO E FAZER RESPLANDECER A LUZ DA PROSPERIDADE.
Para expulsar da mente as nuvens de ilusão, basta dizer "palavras da Verdade". São aquelasa que falam da Imagem Verdadeira. Portanto se queremos fazer surgir a riqueza devemos falar sempre em prosperidade, eliminar pensamentos ilusórios e realizar o máximo possível obras de amor em prol da humanidade.
Deus é amor. Assim sendo, manifestar amor é fazer com que a Luz da Imagem Verdadeira resplandeça transpassando o aspecto fenomênico, do mesmo modo que a luz do sol resplandece por entre as nuvens. Como a palavra é semente, a medida que proferimos palavras que falam de prosperidade, vamos nos tornando capazes de captar os sussurros da alma que surgem naturalmente do nosso íntimo e nos exortam: "Faça tais e tais obras de amor". Não importa que pareça ser uma obra muito modesta o que vale é tornar felizes nossos semelhantes e a prática desta obra aparentemente modesta é que será o início da expulsão das nuvens de ilusão de pobreza, se revelando o amor de Deus, puro, sincero, isento de vaidades e vanglória.
Quando pela realização de obras de amor, expulsarmos as nuvens de ilusão, fazemos resplandecer a Luz da Imagem Verdadeira e agimos iluminados por essa Luz, e passará a se manifestar em nós a prosperidade de filhos de Deus.
Palavras que falam da prosperidade e a prática do ensinamento que consiste em realizar obras de amor em todas as ocasiões - são os dois elementos que constituem as duas rodas do "veículo" que transportará até o mundo fenomênico todos os tesouros da infinito que nos estão reservados no Mundo da Imagem Verdadeira como filhos de Deus perfeitos.
Muito Obrigado, Muito Obrigado, Muito Obrigado.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Próximo amanhecer

Colaboração de um jornal de Maceió:
Hoje "me dei um tempo" para pensar na vida. Na minha vida!!! Decidi então que a partir do próximo amanhecer vou mudar alguns detalhes para ser, a cada novo dia, um pouquinho mais feliz. Para começar, não vou mais olhar para trás. O que passou é passado, se errei, agora não vou corrigir. Então, para que remoer o que passou? Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o "meu hoje". Nem todas as pessoas que amo retribuem meus carinhos como "eu" gostaria... E daí?
A partir do próximo amanhecer vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las. Pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo. Isso eu não quero. Mudo eu... Mudo meu modo de vê-las. Respeito seu modo de ser. Mas não pense que vou desistir de meus sonhos!
A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam. Não vou mais responsabilizar a mais ninguém por minha felicidade. EU VOU SER FELIZ! Não vou mais parar minha vida, porque o que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega, porque não ouço o que gostaria de ouvir. Vou fazer meu momento. Nunca mais darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver. Chega de sofrer pelo que não consigo ter, pelo que não ouço ou não leio. Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre apenas no pior. 
A partir do próximo amanhecer, só vou pensar no que tenho de bom. Nunca mais vou tentar ser um modelo de perfeição. Nunca mais vou sorrir sem vontade ou falar palavras amorosas por que acho que sei o que os outros querem ouvir.
A partir do próximo amanhecer vou viver minha vida, SEM MEDO DE SER FELIZ. Não, não vou esquecer ninguém. Mas, a partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza vou te dar "aquele " abraço bem apertado, e com toda sinceridade dizer... EU TE AMO.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

S I L Ê N C I O

Com a indicação de nosso Ir.: Beto Becker:


Como Xenocrates, mais de trezentos anos AC, ao afirmar: 

"ARREPENDO-ME DE COISAS QUE DISSE, MAS, JAMAIS DO MEU SILÊNCIO"



Pense em alguém que seja poderoso...Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?

Lobos não gritam. Eles têm força e poder. Observam em silêncio. 
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. 

Olhe. 
Sorria. 
Silencie. 

Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. 
Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso. 
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a falsa idéia de que somos 
obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. 

Não é verdade! 

Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. 
Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal. 
Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça. 
Você pode escolher o silêncio. 

Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados.

Responda com o silêncio, quando for necessário. Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não responder em alguns momentos. 
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. 
E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Análise Socrática dos Tempos Atuais

Com a sublime colaboração do Frei Betto:



Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: "Não foi à aula? "Ela respondeu: "Não, tenho aula à tarde". Comemorei: "Que bom; então, de manhã, você pode brincar, dormir até mais tarde?. "Não", retrucou ela, "tenho tanta coisa de manhã..." "Que tanta coisa?", perguntei. "Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: "Que pena", a Daniela não disse: "Tenho aula de meditação!? Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.
Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: "Como estava o defunto?". "Olha uma maravilha, não tinha uma celulite!" Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
A palavra hoje é "entretenimento"; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: "Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!" O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, autoestima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping Center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.
Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Deve-se passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do Mc Donald... Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: "Estou apenas fazendo um passeio socrático.? Diante de seus olhares espantados, explico: "Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz!”